Memórias 314 A queima do Museu Nacional do Rio de janeiro

21.10.2018

A queima do Museu Nacional do Rio de Janeiro é uma clara demonstração de que não temos seres humanos competentes na administração cultural do país. Temos urubus famintos a espera de tragédias! E temos o desgosto de suportá-los querendo ser o que não são: HUMANOS! Mas lutam pelo poder como animais famintos de sangue e de ódios. Sagrado para esses dementes é só a representação, o status, o poder e o dinheiro. Compreensão da preservação da história segundo eles não faz nenhum sentido. E pouco importa que peças históricas, múmias e documentos tenham sido queimados, pois temos uma eleita na Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro! Falasse como ser humano, não seria tão fraco como administrador e político. Sem conteúdo a não ser o religioso, é uma falha grave na formação do humano. Daí a cidade abandonada, cara por uma beleza natural que não dependeu do prefeitinho e do governador, e em fogo! E é fácil verificar o descaso no espaço da preservação e da cultura! Daí advém o vazio, a mesmice e a impermanência da importância da preservação cultural da HISTÓRIA! O Museu pegar fogo atende ao vazio político do Estado, incapaz de se responsabilizar minimamente pela tragédia. Até parece que foi o museu que quis se queimar! É o tal do círculo vicioso onde o culpado é sempre a própria vítima! Nem vale tentar culpar a A, B ou C pois são todos santos. E os santos não pecam! Apenas expresso o meu HORROR a nossa classe de governantes que caga e anda para a história, a preservação, a cultura e mesmo o país. A autofrustração é de quem sofre com a perda do Museu, e não deles homens públicos que se acham eternos e mais importantes que a história e o saber. E que na negação da destruição no real, sentem-se deuses! Os deuses da não-compreensão do humano lado da vida de um Museu destruído pelo fogo! A culpa acaba sendo nossa por votarmos nesse LIXO! Pena. Luiz Rosemberg