Memórias 62 A repetição da censura.

04.02.2018

Abrigamos em nossas vidas cansadas o triste espetáculo da podridão política de uma das tantas Republiquetas do Continente. Uma sucessão de mal-estares antinaturais. Divago nas profundezas das minhas angústias! O atraso religioso saiu do armário para se tornar poder. O tal do São SALVADOR não aparece mas aborrece se tornando insosso nos discursos repulsivos dos seus seguidores. Todos abaixo do comum, mas se achando ímpares gritam, pulam, dançam, cantam, dão cambalhotas e pedem dinheiro sempre! Muita semelhança com o circo dos horrores! E ainda assim desinteressantes, com a vida cedendo o seu lugar a morte. Mas tudo serve ao culto religioso do enlutamento, pois acaba virando mercadoria, até mesmo no esgotamento de nossas vidas. Bem, vivi muitos anos censurado por pensar! E isso foi ainda ontem. Hoje a repetição da censura infelizmente vem por várias vias: burocratas, moralistas, religiosos, mulheres, movimentos sociais e até pelos ET’s! Ou joga-se no politicamente correto (que é um saco!), ou novamente a desonra moral. A vingança da censura é ser poder! E o que querem? Se possível um país governado pela arrogância dos muitos ladrões e a burrice. O Brasil da censura é collorido, hipócrita, morto mas feliz. E dentro dele todos como Zumbis numa performance permanente de sacrifícios. E como essência do horror o Zumbi do entreguismo! Como o ser humano pode descer tão baixo pelo poder? Mas é o chefe dos Zumbis! Bem, cada passo a frente dado com dificuldade, são muitos passos atrás defendidos por novos censores da moral/imoral. Ainda assim tive muitos sonhos não realizados. Minha eterna insubmissão me levou a um eterno confronto com a repugnância da nossa moral/imoral. Nossa frágil vida está nas mãos de vermes que não param de marchar para o fim. Assistimos pela TV os mortos mandando nos vivos! Antinatural, passamos a clamar por uma volta ao passado da escravidão! Nos desacostumaram do humano lado da vida! Eis-nos entre vermes e monstros buscando um lugar ao sol. TRISTE! (P/ Arthur Frazão) Luiz Rosemberg Filho/Rô