Memórias 64 Os "podres poderes" da eterna burocracia.

06.02.2018

Sem dinheiro não tem filme, nem cinema. Na Sétima arte tudo custa muito caro. Mas no que não tem arte, tem poder! Poder de excluir. Poder de perseguir. Poder de criticar. Poder de proibir. Poder sem limites… Nos 21 anos de ditadura civil/militar de 64, se viveu muito isso. Sensibilidade era o que menos interessava, e voltou a não interessar no novo Golpe de Estado. E onde o humano não tem espaço, reina a truculência também a serviço do poder. Os “podres poderes” da eterna burocracia gostam da violência e do cinema televisivo que substituiu a pornochanchada, e virou moda! Isso para não dizer que só defendem mesmo o espaço ocupado pelo cinemão/espetáculo do dominador. Hollywood faz do Brasil a sua privada preferida, como raiz cultural da ocupação. Mas é justo também dizer que os nossos cinéfilos gostam da ocupação sem crítica alguma às poucas contradições dessa ocupação! Quem sabe a “Mulher Maravilha” não vem nos ensinar a gozar melhor? Gozar collorido e voltar como candidato novamente a Presidente da República! Como nossa ignorância é ilimitada, quem sabe um de nós não chega de quatro a Hollywood? Claro que eles preferem os mais amanteigados! Cuja percepção da construção de uma imagem se adeque a tal da vontade sem potência! A essência escondida do jumento é sonhar um dia em ganhar um Oscar pelo conjunto das asneiras ditas e praticadas! Sob tal perspectiva o belo é ser traíra! E se dar bem ainda tido como sempre como homem ou mulher GABIRU! O ressecado tropical ou tropicollor não entende ser visto mesmo em Hollywood como GABIRU, e emperra seu prognóstico de gozo com aterrorizante figurante oxigenada do cinema americano. Foi miss Pentágono em 64! Após esse breve fracasso volta à banalidade de Pau Grande, sua cidade Natal. Triste odisseia de um pequeno homem medíocre! Pena. (P/ Antonio Luis) Luiz Rosemberg Filho/Rô