memórias 339 Como será o futuro ?
O que devemos esperar de uma política de ódios institucionais vindos da classe parlamentar? Os neurônios dessa gente ainda funcionam? O que se ganha em odiar as mulheres, os gays, os índios, os negros e mesmo uma verdadeira DEMOCRACIA? Goza-se com a desigualdade gritante entre ricos e pobres? Já pararam para imaginar as tantas estupidez desse poder golpista? Que cifilização de bosta é essa que quer dominar o mundo? É possível? O bem-estar para todos é assim tão ruim? O que dizer da covardia das religiões da "nota"? Como valorizar os discursos e imagens do colapso do liberalismo? Dá dinheiro o extermínio de ideias? O mercado de aberrações é assim tão forte? Onde se quer chegar? Bem, Obama elegeu Trump. Meia quatro fez Temer! O poder das armas se estende ao Brasil. É preciso entregar tudo e todos? E a perplexidade? Dizem que a inteligência Artificial está superando as relações humanas. Como será a aprendizagem no próximo século? O professor robô será confiável? O cinema será reinventado pelas máquinas via Hollywood ou via Bertold Brecht? Vamos ter ainda uma DEMOCRACIA ou cemitérios de aberrações? As pessoas usufruirão de melhores ideias e afetos? O corpo continuará sentido a vida pulsante, ou será substituído por uma máquina de fazer gozar? A debilidade política continuará tendo espaço? E o que será da informação? Netflix, Amazon ou Coca-Cola? Sexo com gozo ou TV? O que será das grandes corporações? Civilização ou barbárie? O sistema financeiro continuará mandando na economia mundial? Os políticos vão continuar ignorantes e ladrões? Beethoven ou a Eguinha Pocotó? Vamos ter ou não uma guerra nuclear entre as nações? O que será a TV: tóxica como hoje ou fertilizada artificialmente? A tecnologia só será um verniz ou um sistema de controle? Como vai ser preencher as lacunas da solidão? Seremos ainda humanos ou monstros inúteis? Quanto a automação de tudo, o que será dos afetos proibidos? Quem responderá pela qualidade do ser humano? O saber ou a máquina que pensa? O bufão traíra continuará existindo numa espécie de retorno às ditaduras de hoje? Adoecer, morrer ou viver? E o que será feito da memória? E o cinema? (P/ Geraldo Veloso que não mais verá o futuro chegar.) Luiz Rosemberg Filho/RÔ